Aos profissionais de medicina é concedido o direito de exercer a sua profissão em todo o território brasileiro. Mas e fora dele?
Para atuar como médico fora do Brasil, o profissional terá que cumprir algumas exigências, que variam de país para país. Algumas nações utilizam exames que se assemelham ao nosso Revalida. Esse sistema baseia-se na aplicação de uma prova com a finalidade de reconhecer os diplomas de medicina emitidos por faculdades estrangeiras.
Confira agora como é o sistema em alguns países:
Portugal: a revalidação do diploma fica por conta dos conselhos científicos das universidades, que avaliam o currículo da instituição na qual o médico se graduou e verifica se ele possui a mesma qualidade da formação de um médico formado no país.
Estados Unidos: possuem um dos processos mais rígidos. Muitas vezes, é exigida a realização de cursos adicionais no país, para igualar a qualidade de conhecimentos aos médicos locais. Além disso, as universidades são avaliadas pelo Comitê Nacional sobre Educação Médica Estrangeira e Acreditação (NCFMEA).
Inglaterra: o profissional deve ter completado sua graduação em uma instituição aceita pelo sistema britânico. Além disso, o candidato deverá passar por testes para demonstrar sua competência na língua inglesa e atender às exigências da Agência de Controle de Fronteiras do Reino Unido para obter o direito de permanecer e trabalhar no país.
Canadá: assim como no Brasil, o país recruta médicos estrangeiros com autorização exclusiva e sem validação plena para atuarem na atenção primária de áreas de alta vulnerabilidade social. O Canadá exige que o profissional tenha autorização para atuar no país de onde veio, mas não pede a validação do diploma. Os médicos são autorizados a atenderem exclusivamente no interior, em áreas remotas e periferias de grandes centros. Para trabalhar na nação, é preciso ter conhecimento da língua local (inglesa ou francesa, conforme a província de destino).