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Médicos e WhatsApp: o que não é permitido?

O WhatsApp tem cerca de 200 milhões de usuários mensais, o que o torna o aplicativo mais popular do mundo. O mensageiro é, sem dúvida, muito prático para tratar assuntos pessoais e profissionais. Sem contar os grupos, que possibilitam a reunião de pessoas numa mesma conversa, o que pode ser bastante positivo para agilizar a comunicação.



Mas será que esse aplicativo pode ser útil para os profissionais da saúde?

Alguns opinam que sim, outros afirmam que não.


Para atendimentos à distância, o uso do aplicativo não é permitido. O CFM só autoriza esse tipo de comunicação entre médicos e pacientes para o envio de dados ou esclarecimento de dúvidas. Porém há profissionais que defendem que se regulamentada, a telemedicina proporcionaria a melhoria da qualidade de vida dos pacientes, pois solucionaria entraves relacionados à geografia e grandes distâncias.


Quanto a participação de médicos em grupos no WhatsApp, o CFM não proíbe, desde que “todas as informações passadas tenham absoluto caráter confidencial e não extrapolem os limites do próprio grupo, nem tampouco circulem em grupos recreativos, mesmo que composto apenas por médicos”.


Ou seja, o WhatsApp e outras plataformas similares podem ser usados para a comunicação entre médicos e seus pacientes, porém esse contato não pode, em hipótese alguma, substituir as consultas presenciais e aquelas para complementação diagnóstica ou evolutiva.


Entre os médicos, segundo parecer do CFM, a comunicação por meio dos aplicativos de mensagens deve ser restrita à função de tirar dúvidas com colegas. Portanto, se você pensou em criar (ou aderir a) um grupo para divulgação ou captação de pacientes, saiba que essa é uma prática estritamente proibida pelo Conselho.

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