Uma experiência ruim pode arruinar qualquer negócio. Assim também acontece na área da saúde. Por isso, é necessário garantir a qualidade em todos os canais de atendimento ao paciente.
Tendo em vista essa necessidade, surgiu um conceito chamado HUMANIZAÇÃO DO ATENDIMENTO NA SAÚDE. Porém, ainda hoje, o tema é mais falado do que colocado em prática. Mesmo após o Ministério da Saúde ter desenvolvido o Programa Nacional de Humanização da Assistência Hospitalar, que em 2003 foi transformado em uma política pública de saúde (batizado de Política Nacional de Humanização PNH), ainda não é comum ver um forte vínculo entre médicos e pacientes, especialmente quando falamos do atendimento básico, oferecido pelo SUS.
Na teoria, o conceito de humanização refere-se a práticas que visam ampliar o relacionamento entre profissionais e cidadãos, ou seja, compreender o sofrimento de quem está sendo atendido e levar em conta suas opiniões e histórico de vida, enxergando-o muito além de sua enfermidade.
Obviamente, a humanização na saúde não deve depender exclusivamente dos profissionais. Os gestores de clínicas e hospitais devem também estar atentos a toda a infraestrutura, para que seja oferecido um serviço de qualidade para os pacientes, bem como um ambiente de trabalho adequado para os funcionários.
Sabemos que por muitas vezes a carga de trabalho dos profissionais de saúde é exaustiva, mas atender os pacientes de forma humanizada é imprescindível. O paciente, quando busca ajuda profissional, está fragilizado emocionalmente. Prestar a ele um bom atendimento nesse momento é fundamental para superar suas expectativas. Lá na frente, quando seu quadro de saúde for melhor, isso poderá ser um fator decisivo para que ele indique o profissional e/ou o estabelecimento para outras pessoas.
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