Que o avanço da tecnologia contribui para a prevenção, controle e tratamento de doenças, ninguém duvida.
E de uns anos pra cá, a tecnologia se tornou mais acessível e já está até mesmo nas casas. Quem não tem um parente ou conhecido que possui em sua residência o famoso aparelho de pressão de pulso? Ou um amigo diabético que usa o aparelho de medir a glicose?
Dentro dos consultórios, esses aparelhos tecnológicos também tem seu lugar. Nas salas das nutricionistas, por exemplo, um objeto que não pode faltar é a balança de bioimpedância.
Mas será que esses aparatos são confiáveis?
Segundo especialistas, os aparelhos de pulso para aferir a pressão arterial evoluíram e apresentam uma elevada taxa de confiabilidade.
Já quando falamos nos glicosímetros, as notícias não são tão animadoras. Há cerca de 9 meses, a ANVISA suspendeu o registro de 16 marcas por não apresentarem o nível de desempenho desejado. Com isso, o mais aconselhável é que clínicas e médicos autônomos contratem os serviços oferecidos por estabelecimentos especializados em exames laboratoriais.
E quanto a bioimpedância?
O aparelho que faz a avaliação da composição corporal virou assunto nos consultórios, nas academias e nas redes sociais, sendo divulgado como um exame feito através da aplicação de uma pequena corrente elétrica pelo corpo.
Há quem defenda o uso desse aparelho. Através dele, o exame é rápido, não invasivo e indolor. Mas há também quem não veja lógica nesse investimento, já que há uma série de restrições para a realização do exame. Ele não pode, por exemplo, ser aplicado em pessoas que fazem uso de diurético ou que tenham marcapasso, assim como em crianças e gestantes.
De qualquer forma, é importante que os profissionais da saúde orientem seus pacientes para que os aparelhos sejam apenas ferramentas aliadas da prevenção, deixando claro que essas tecnologias podem apresentar falhas e que, portanto, o acompanhamento de um médico é indispensável.
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