A ficha de Anamnese é essencial para que o médico possa conhecer o histórico de saúde de seu paciente. Esse questionário geralmente é aplicado na recepção, antes do paciente entrar na sala do médico.
Mas para agilizar o atendimento, é possível enviar a Anamnese por WhatsApp antes do dia da consulta?

A orientação do CFM é que os profissionais evitem usar os aplicativos de mensagens instantâneas e as redes sociais para fazer atendimentos ou consultas online, deixando claro que essas ferramentas só devem ser utilizadas para enviar materiais educativos e, no máximo, sanar algumas dúvidas que possam vir a aparecer ao longo do tratamento.
Alguns conselhos divergem, alegando que o uso de meios eletrônicos de comunicação é de responsabilidade e opção do médico, não a considerando “ato médico completo”.
Há conselhos que defendem que o médico pode sim enviar resultados de exames ou novas informações por meio eletrônico, desde que tenham sido realizados a anamnese e o exame físico presenciais e que essa comunicação seja previamente combinada entre o paciente e o profissional.
Fato é que, ao procurar atendimento médico, o paciente não está só buscando soluções para seus problemas de saúde. Ele quer também ser ouvido. Sua confiança no profissional e no tratamento proposto dependerá do primeiro contato com o médico - e nada substitui o tradicional olho no olho.
Ouvir o que o paciente tem a dizer sobre sua própria saúde é ir além das tradicionais perguntas de uma ficha Anamnese. Por isso, é importante que o profissional não se baseie apenas pelas questões impressas no papel. Ouvir o que o paciente tem a dizer faz com que ele se solte e se sinta à vontade para falar, tornando a anamnese mais fluida e próxima.
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