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Acompanhamento de pacientes via Whatsapp

É inegável que o uso de aplicativos de mensagem instantânea aproximam pacientes e médicos, porém essa prática nem sempre é apropriada.


Na resolução 1974/2011 sobre publicidade médica, editada pelo Conselho Federal de Medicina, veda-se ao médico “consultar, diagnosticar ou prescrever por qualquer meio de comunicação de massa ou à distância”. Ou seja, consultas, diagnóstico ou prescrições por qualquer meio de comunicação são proibidas pelo CFM, por entender que a consulta física é insubstituível.

Porém o próprio Conselho informa que “o médico pode orientar por telefone pacientes que já conheça, aos quais já prestou atendimento presencial, para esclarecer dúvidas em relação a um medicamento prescrito, por exemplo”.

Para que a comunicação entre pacientes e médicos através dos aplicativos seja eficaz, é importante que o profissional siga algumas dicas:

1. Estabeleça regras e horários para a troca de mensagens.

2. Avise o paciente logo na primeira consulta se utiliza ou não meios de comunicação virtual. Se utilizar, deve especificar em quais situações (envio de exames, de imagens, descrição de sintomas, envio de arquivo audiovisual).

3. Exponha avisos na recepção sobre as especificidades do recebimento e respostas aos “atendimentos” virtuais.

4. Ressalte que nos casos de ausência de resposta às mensagens, o profissional não poderá ser responsabilizado por evoluções e agravamentos do quadro do paciente, pois o uso do aplicativo não se destina a realização de atendimentos médicos completos, devendo o paciente em caso de urgência e emergência dirigir-se a instituições hospitalares que prestem pronto socorro.

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