A Medicina Ayurveda - considerada uma das mais antigas abordagens de cuidado do mundo - teve origem na índia e as terapias englobam o uso de ervas, dieta personalizada, massagens, ioga e meditação.
Ayurveda significa a Ciência ou Conhecimento da Vida. Segundo sua filosofia, as pessoas são regidas por três "humores biológicos" básicos, chamados de "doshas": "vata", "pitta" e "kapha" e quando apenas um prevalece, há um desequilíbrio energético capaz de provocar doenças.
Em 2017, o Ministério da Saúde incluiu a Ayurveda e mais 13 novas terapias alternativas no Sistema Único de Saúde (SUS) – as chamadas Práticas Integrativas e Complementares. Em 2018, o órgão incluiu mais 10: apiterapia, aromaterapia, bioenergética, constelação familiar, cromoterapia, geoterapia, hipnoterapia, imposição de mãos, ozonioterapia e terapia de florais. Apesar disso, o Conselho Federal de Medicina (CFM) é contra essa incorporação e afirma que nenhum médico está autorizado a prescrever as terapias. Em nota à população e aos médicos emitida em 13 de março de 2018, o CFM manifestou sua posição contrária alegando que “tais práticas alternativas não apresentam resultados e eficácia comprovados cientificamente” e que “a decisão de incorporação dessas práticas na rede pública ignora prioridades na alocação de recursos no SUS”. O CFM encerra a nota dizendo: “a prescrição e o uso de procedimentos e terapêuticas alternativos, sem reconhecimento científico, são proibidos aos médicos brasileiros, conforme previsto no Código de Ética Médica e em diferentes normas aprovadas pelo Plenário desta autarquia” e que “reitera sua cobrança aos gestores do SUS para que adotem medidas que otimizem sua competência administrativa, com a promoção de políticas públicas eficazes e que possam ser acompanhadas por meio de um sistema permanente de monitoramento, fiscalização, controle e avaliação de resultados”.
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